Publicenso cria site com a classificação máxima em termos de acessibilidades

Publicenso cria site com a classificação máxima em termos de acessibilidades

O tipo de letra utilizado (Tiresias), a possibilidade de ampliar o tamanho da mesma ou, ainda, alterar as cores do site, de modo a aumentar o contraste, são apenas alguns exemplos de
funcionalidades que marcam toda a diferença no site www.museubatalha.com, desenvolvido pela Publicenso.

Trata-se do sítio de Internet do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) que possibilita a um vasto leque de cibernautas com necessidades especiais (nomeadamente ao nível da audição e visão) terem acesso a todos os seus conteúdos.

O layout gráfico e a programação deste site foram concebidos com base nas Directrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web e contam com a classificação mais elevada (AAA),
tornando o site do MCCB um exemplo de inclusão, à semelhança do próprio museu e de todos os recursos disponíveis para os seus visitantes. Destaca-se ainda a legendagem de
todos os conteúdos vídeo da autoria do MCCB.

Segundo Carlos Conceição, administrador da Publicenso, “a maioria dos sites não são acessíveis a pessoas com necessidades especiais porque são concebidos sem este tipo de
preocupação — da mesma forma como, até há pouco tempo, se desenhava a arquitectura de um edifício sem considerar as inúmeras barreiras físicas que impediam o acesso a
pessoas com deficiência. Com os sites a situação é semelhante mas, nesta área, a sociedade civil em geral, e os webdesigners e programadores em particular, não estão ainda
sensibilizados para as barreiras virtuais existentes”.

“Quando olhamos para um edifício público e percebemos que não tem uma rampa de acesso, por exemplo, ficamos indignados porque sabemos que nem todos os cidadãos
poderão entrar naquele serviço. Ora, se pensarmos na quantidade de serviços que hoje estão disponíveis on-line, não fará sentido exigir também acessibilidade a todos os
cidadãos? Falta dar o passo em frente para eliminarmos as barreiras existentes também no ciberespaço”, adianta ainda Carlos Conceição, explicando que apesar de haver no mercado
software específico para apoiar as comunidades com deficiência a navegar na Internet estes só funcionam correctamente se o layout e programação do site forem desenvolvidos com
base nas directrizes para acessibilidade Web".

“O site do MCCB obrigou-nos a repensar a forma como desenvolvemos websites, pois não basta dar primazia à estética e à navegabilidade. Neste momento, a questão das
acessibilidades assume um papel preponderante em todos os projectos que estamos a desenvolver e na própria política de responsabilidade social empresarial da Publicenso”,
garante.

Data da notícia: 25 Março 2011